Sabes aquela sensação de quando pensas que esta tudo bem, mas quando realmente decides abrir os olhos o mundo esta ao contrario.
Choras, gritas, magoas-te, mas já não vale a penda, já não podes nem consegues voltar a trás. Queres correr contra o tempo, mas perdes as forças e cais, mergulhas pelas memorias, é cada vez mais profundo o sentimento, tens mais vontade de chorar, mas travas o choro e pensas que passa, mas na altura da despedida sentes um nó na garganta, é somo se engolisses a seco. Pensas naquilo que viveste até hoje, separas os bons e os maus momentos e pensas nos tanto bons momentos que aquelas pessoas te fizeram passar. Chega a vez dos maus momentos e não tens nada que se faça ver por entre aqueles tantos bons momentos passados, lutas para que as lágrimas não caiam, mas não è possível travar mais o choro quando essas mesmo pessoas te dizem “tu e eu”.
Vés aqueles anos passarem-te na memoria e não queres partir, não queres deixa-los para tras, não queres dizer adeus, mas tem de ser, e choras, choras, choras, pensas que és fraco por chorar, mas quanto mais choras mais vontade tens de continuar, gritas, abraças, pedes desculpa e partes, partes mas sempre com aquele desejo de voltar, voltar para aqueles que te amam.
Vives e vais vivendo.
A saudade nunca desaparece, mas vais-te habituando a ela, até que a saudade já esta de tal maneira instalada em ti que deixas as lágrimas, dá-te a sensação que tudo o que aconteceu não passou de uma fase da tua vida!